Como mesa de luz e sala escura virtual para fotógrafos, o Darktable gerencia seus negativos digitais em uma base de dados e, ainda, permite que você as veja por uma mesa de luz com zoom.
O programa trabalha com imagens “brutas” ou “cruas” (RAW), com opções de edição.
Dispõe, ainda, dos modos mapa para geotagging, tethering, impressão e show de slides.
O Darktable suporta a maioria das câmeras modernas — a melhor maneira de descobrir se a sua funciona é experimentar.
Junto com o Shotwell, o GIMP e o RawTherapee, o programa ajuda a compor uma máquina voltada ao uso profissional de um fotógrafo.
“A interface é construída usando cache eficiente de metadados de imagens e mipmaps, todos armazenados numa base de dados.”
Mesmo que a imagem ainda não tenha sido carregada completamente, em sua máxima resolução, o usuário já pode começar a interagir com o que já estiver apresentado na tela.
O Darktable tem recursos de edição não destrutiva e opera apenas sobre os buffers e não sobre as imagens propriamente.
Na exportação, as edições são gravadas na imagem, para ser salva em disco.
A interface é escrita em gtk+/cairo com o uso de banco de dados sqlite3.
Tem suporte a HDR (High-Dynamic Range), bem como a formatos e arquivos populares, como o JPEG.
O carregamento das imagens brutas fica por conta do rawspeed.
O Darktable é indicado para uso de fotógrafos profissionais, para imagens científicas e saída de renderizadores.
Instalação do Darktable
Se você usa Windows, pode encontrar o instalador aqui: https://github.com/darktable-org/darktable/releases/download/release-2.4.1/darktable-2.4.1-win64.exe.
As principais distribuições Linux tem a versão estável disponível nos seus repositórios.
Portanto, o aplicativo pode ser encontrado na “loja de apps” da sua distro GNU/Linux favorita.
Se preferir instalar pela CLI, abra um terminal e digite (Debian/Ubuntu):
sudo apt install darktable