O disco rígido, tal como conhecemos, tem uma história fascinante e, de certa forma, curta.
Em pouco mais de algumas décadas de história, a máquina evoluiu dos seus tamanhos monstruosos, com discos de 15 metros de diâmetros e capacidades de armazenamento em torno de 5 Mb de dados — até chegar aos atuais discos 3 centímetros ou menos, com capacidades de armazenamento que superam fácil 5 Tb.
Antes dos discos, havia tambores.
Em 1950, a Engineering Research Associates de Minneapolis construiu a primeira unidade de tambor magnético comercial de armazenamento para a marinha dos Estados Unidos — o produto se chamava ERA 110 e podia guardar um milhão de bits de dados e devolver uma informação do tamanho de uma palavra em 5 milésimos de segundo.
Em 1956, a IBM inventou o primeiro sistema de armazenamento em disco para computadores — o RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control). Este sistema já podia armazenar 5 Mb — e continha 50 discos com quase 61 centímetros de diâmetro. Imagine isso!
Em 1961 a IBM já tinha inventado o primeiro drive de discos com cabeças suspensas e, 2 anos depois, introduziu um drive que permitia a remoção de um pacote de discos rígidos.
Em 1970, chegava o disco flexível de 8 polegadas.
Em 1973, a IBM começou a comercializar o modelo 3340 Winchester — um drive de discos rígidos selado. Este era o predecessor de todos os atuais drives de discos rigidos. Ele tinha a capacidade de 30 megabytes e é por causa dele que ainda chamamos os discos de “winchesters”.
Em 1980, a IBM lança o modelo 3300, o primeiro drive de discos rígidos com a capacidade de 1 gigabyte.
Este modelo, tinha o tamanho de um refrigerador doméstico, pesava 250 Kg e era vendido a 40 mil dólares americanos.
Breve história do disco rígido – HDD
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