O Linux é uma plataforma valiosa para desenvolvedores(as). É estável e cresceu pelas mãos de programadores.
A concepção inicial era ser um sistema operacional feito por e para desenvolvedores, mas o projeto acabou crescendo muito além disso.
O GNU/Linux, hoje, é para todos.
É possível afirmar que apenas alguns nichos de usuários é que não irão encontrar utilidade para o sistema operacional do pinguim (sorte que não sou um deles) 😉
Programadores(as), dispõem de um enorme “manancial” de ferramentas e documentação, dentro da plataforma GNU/Linux.
Parte já vem instalada por padrão.
Outra parte pode ser baixada dos repositórios da sua distro (ou seja, a lojinha de apps).
Este post, tem algumas limitações — ou a lista ficaria insanamente grande.
Só vale editores gráficos (GUI) e que estejam presentes na lista do aplicativo Programas (Debian/GNOME).
Por exemplo, o Kate é tão bom quanto o Gedit, para editar código — mas é voltado ao KDE.
Nada impede que o usuário instale software para KDE no GNOME, mas isto vai contra algumas regras básicas de uso do Linux…
Se você percebeu que deixei algum software de fora, por favor, use a sessão de comentários para avisar.
O Gedit
Este é um dos itens padrão de qualquer instalação que usa o desktop GNOME — ou seja, é pré-instalado.
O editor tem suporte a dezenas de linguagens de programação.
Conta com suporte a syntax highlighting e vários outros recursos, via plugins.
Abaixo, painel para alterar o tema visual do editor.
GVim
Derivado do Vim, editor de textos CLI, esta versão mantém todos os atalhos de teclado e comandos do original e adiciona a possibilidade de realizar as tarefas pela GUI, com o mouse, claro.
Podemos dizer que o Vim é algo muito poderoso na CLI, mas isto seria verdade também na sua versão gráfica?
Eu acredito que traz todas as suas vantagens para o ambiente gráfico, sim. Mesmo sendo um ávido usuário do editor na CLI, também gosto do conforto de usar o conceito de “apontar e clicar” no meu editor favorito, de vez em quando.
Outra vantagem do editor é que você pode levar e usar toda a sua base de conhecimento no Vi e Vim.
Pluma
Este seria o editor padrão do Ubuntu MATE, assim como o Kate e o Kwrite são do KDE e o Gedit do GNOME.
Não recomendo usar editores de outros ambientes desktop apenas pelo princípio de manter o sistema enxuto.
Ao instalar programas do KDE, em um ambiente GNOME, várias novas bibliotecas (QT, por exemplo) são acrescentadas ao sistema, que ficará “inchado” apenas para satisfazer aquele programa novo.
O Pluma irá acrescentar, além do pacote do editor, em si, o mate-dekstop (393 Kb) e o próprio Pluma (12.8 MB).
Neste caso, o pacote adicional do Mate, representa apenas uma pequena fração do carro-chefe.
Vale a pena experimentá-lo, portanto.
O que ficou de fora
Eu fiz um esforço para não incluir editores mais avançados, como o Geany e o Aptana (entre outros).
Estes programas são IDEs (Ambientes de Desenvolvimento Integrado) e, portanto, não são “apenas editores de texto”.
Tem outras sugestões de editores, que não abordei neste post?
Então, comente sobre isso 😉